18 de junho de 2014

Quanto tempo as coisas duram?

Em maio, meu celular completou dois anos de uso. Apesar de ainda realizar suas funções, seus componentes elétricos já estão bem velhos, o que o torna nitidamente mais lento do que o celular que comprei a dois anos atrás. Será que já é tempo de jogá-lo fora?

Vejo pessoas desembolsarem uma boa grana para terem celulares novos, para depois de de um ano ou dois, comprarem outro. Me pergunto, o que havia de errado com o antigo? Talvez apresentasse algumas falhas aqui e ali, mas tenho certeza que ainda fazia o essencial.

A culpa não é das pessoas. Ter um aparelho atualizado é quase um requisito para a comunicação hoje em dia, uma vez que os bate-papos online vêm substituindo a conversa pelo telefone, influenciando indivíduos a comprarem celulares novos para poderem usar desses meios de comunicação. A culpa é também das grandes empresas, que lucram através da estratégia de sucatear seus produtos para vender novos.

Isto não ocorre somente com celulares. Recentemente, li a notícia de que o novo jogo da franquia Uncharted seria lançado somente para Playstation 4 - assim como diversos outros lançamentos - e refleti: será possível que a Sony abandonará completamente seu antigo console, e "forçará" os jogadores a adquirirem um novo?

Tal prática pode até ser aceitável nos EUA, onde o console é barato. Mas não no Brasil, onde o preço do mesmo é exorbitante. Parece que os brasileiros de classe média terão que se contentar com jogos velhos, ao contrário dos - ricos - que compraram o console da nova geração.


Há também sucateamento de brinquedos! Percebo que os dos meus irmãos mais novos, apesar de serem de marcas conhecidas, são de péssima qualidade. Isso me faz lembrar da época - não tão longínqua - em que os brinquedos duravam a infância inteira - e posso provar, meus irmãos brincam até hoje com os meus.

Voltemos a história do primeiro parágrafo, porque decidi o que fazer com meu telefone.

Bem, meu celular já é quase sucata, mesmo com poucos anos de uso, já apresenta sinais de velhice. Contudo, continuarei usando ele pelo máximo de tempo possível. Afinal, já que não é imortal, que seja infinito enquanto dure!

Ah, ele ainda faz ligações!

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